domingo, 20 de maio de 2018

Agroecologia é Vida


Agricultura familiar sustentável e não sustentada, embora a mídia mascare e dê uma cara, digamos “bonitinha” ao agronegócio, não de interesse das grandes multinacionais, que sejamos agroecológicos nem sustentáveis, ou mesmo autossustentáveis, porque, assim viveríamos presos a eles, ficaríamos presos ao uso de suas sementes transgênicas, e consequentemente ao uso de agrotóxicos e insumos químicos produzidos pela mesma produtora das sementes, Engraçado, não é? E dessa forma cada vez mais acabaríamos seríamos endividados, manipulados e oprimidos graças ao agronegócio, dizem que não, mas nos dão falsas expectativas de vida, contaminam nossas águas, destroem nossos solos, abocanham nossas terras e querem privatizar nossas sementes, aliás, querem privatizar tudo hoje dia.
A nossa agricultura manifesta-se, sem dúvida, na estreita relação do homem com natureza, com forte sentimento, que dizemos ser de pertencimento e de cuidado, de cuidado... com a vida. A agroecologia, o cuidado com a natureza deve partir de todos, precisamos e devemos viver em equilíbrio, emocional, físico, espiritual e por que não com a natureza? Vou explicar...O desequilíbrio ambiental e nutricional e é claro o uso de agrotóxicos e insumos químicos, causam as pragas e doenças nas plantas. E nosso desequilíbrio físico, biológico e emocional causam as doenças do corpo e as pragas da alma, porque quando levamos uma vida que não traz sentido para o que nós fazemos, nossa tendência é adoecer. Então por que não ficarmos em equilíbrio com nossos sistemas e ecossistemas para vivermos melhor?
Umas das melhores formas de fazer diferente, tornar nossas vidas melhores, e acreditamos nisso. Acreditamos que democratizar o acesso aos diferentes níveis de ensino possa melhorar nossa qualidade de vida. Democratizar não é dizer que está tudo liberado para todos, mas sim, de dar condições necessárias para que o todo possa chegar a esse propósito. Temos a esperança de que, através de uma educação pública de qualidade, acolhedora e significativa para as camadas mais pobres da sociedade, para negros, campesinos, quilombolas e indígenas, assim possamos amenizar a desigualdade social, possamos formar cidadãos mais conscientes de si, e dos outros.
A Educação do Campo só foi possível graças à resistência e luta dos Movimentos Sociais, então temos muito a agradecer a eles, que lutam não só por uma educação diferenciada e significativa do Campo, pelo acesso de pobres nas universidades, e também luta pela reforma agrária, luta pela soberania alimentar, o que possibilita ao povo campesino melhorar a qualidade de vida, e uma maior aproximação com a natureza e diversidade dos métodos agroecológicos. A educação do campo tem o objetivo de levar para ao campo uma educação que faça sentido às pessoas que lá vivem, buscamos integrar a “verdade científica” com o saber popular tradicional.
Portanto, vamos agir conscientes com nós mesmo, com os outros, não estamos nessa vida sozinhos. Somente através da cooperação do todo, possamos construir um futuro melhor, então semeie vida. Vou terminar este texto com uma frase do livro “Provérbios” de Carolina Maria de Jesus, que diz, “Assim como a terra multiplica as sementes, o homem deve multiplicar as suas belas ações.